Apresentação da DGRM  - 10 de novembro de 2018

 

“Salmão do atlântico - uma ponte entre o Minho e a Galiza?”

Resumo: Os rios portugueses Minho e Lima correspondem à distribuição geográfica mais a sul do salmão (Salmo salar) na região nordeste do Atlântico. A NASCO – Organização para a Conservação do Salmão do Atlântico Norte, da qual a União Europeia é parte contratante, juntamente com a Noruega, a Dinamarca (pelas Ilhas Faroé e Gronelândia), Rússia, Canadá e EUA, tem como missão a gestão do recurso, garantindo a sustentabilidade das pescarias, a proteção do habitat, a avaliação do impacto da aquicultura, a reabilitação dos stocks e o acompanhamento dos fatores socioeconómicos decorrentes da utilização deste recurso.

Cabe aos diferentes países/regiões o cumprimento de obrigações decorrentes da NASCO, entre outras, a submissão de um Plano de Implementação para um ciclo de 5 anos, com a apresentação de um Relatório Anual de Progresso que avalia a sua concretização. Sendo o Minho um rio internacional, as jurisdições NASCO Portugal e Galiza deverão apresentar objetivos comuns relacionados com as medidas planeadas para o troço internacional do rio. Encontramo-nos numa fase de preparação do Plano de Implementação para o ciclo 2019-2024, sendo este o momento de reunir sinergias.

Em 2019 comemora-se o Ano Internacional do Salmão (IYS – International Year of Salmon), uma iniciativa à escala mundial que junta as organizações do Atlântico e do Pacífico. Sob a égide do tema “Salmon & People”, o Ano Internacional do Salmão pretende proteger o salmão, reunindo as pessoas que o conhecem, que o gerem e que o exploram, partilhando conhecimento e consciencializando a população a agir, garantindo desta forma, a sua sustentabilidade.

Salmão do Atlântico: uma ponte entre o Minho e a Galiza? É um convite a que Portugal e a Galiza reconheçam no salmão, ainda mais, uma oportunidade de estreitar relações, de partilha e de trabalho colaborativo.