Anzol
Método de pesca que utiliza linhas e, em geral, um ou mais anzóis, lastros e bóias. Pode ser exercida com artes que se integrem nos seguintes grupos: corrico, cana e linha de mão, palangre, toneira e piteira
Anzol
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Enquadramento
Método de pesca que utiliza linhas e, em geral, um ou mais anzóis, lastros e bóias. Pode ser exercida com artes que se integrem nos seguintes grupos: corrico, cana e linha de mão, palangre, toneira e piteira.
Descrição
Os anzóis podem ter várias formas e dimensões e ser iscados com isco natural, vivo ou morto, ou artificial. Os peixes são atraídos por isco natural ou artificial (amostra) colocado num anzol fixo na extremidade de uma linha, no qual são capturados. Anzóis ou toneiras são também utilizados para capturar peixes e moluscos espetando-os quando passam perto.
As toneiras ou piteiras para moluscos (lulas e chocos), caso particular de linha, são iscadas com amostras e dotadas de múltiplas pontas, utilizadas imprimindo às linhas um movimento de sobe e desce que atrai as presas.
Os palangres são artes de pesca de fundo, constituídas por uma linha de grande comprimento (madre), à qual se ligam numerosas linhas de pequeno comprimento (estralhos) na extremidade livre das quais se empata um anzol. O comprimento e o afastamento entre estralhos variam de acordo com a espécie-alvo. Existem palangres fundeados de fundo e de meia-água e palangres de superfície que se destinam, essencialmente, à pesca de grandes migradores como o espadarte.
Características
Não estão previstas características especiais na legislação em vigor.
Classes de malhagens
Não aplicável
Espécies-alvo
Consoante a arte, não estando fixadas % de espécies-alvo e acessórias, mas apenas que o palangre de fundo se dirige a espécies de fundo e o palangre de superfície a espécies pelágicas.
Toneira: lula, Piteira: polvos e chocos.
Os peixes de profundidade (com destaque para o peixe-espada-preto) apenas podem ser capturados com palangre de profundidade.
Área de atuação
Desde a linha da costa, para todas as embarcações.
Outros condicionalismos
Interdita a pesca numa zona da Costa Vicentina entre os 37º 50´N e os 37º 00´entre dezembro e fevereiro.
Imagens
Legislação
Portaria n.º 1102-C/2000, de 22 de novembro, que aprova o Regulamento da Pesca à linha.
Portaria n.º 296/94, de 17 de maio, que atualiza a legislação nacional em vigor no que respeita a zonas e períodos de proibição de pesca.
Portaria n.º 237/2022, de 14 de setembro, relativa ao licenciamento para a pesca do espadarte.
Regulamento (UE) 2016/2336, de 14 de dezembro, que estabelece condições específicas para a pesca de unidades populacionais de profundidade no Atlântico Nordeste e disposições aplicáveis à pesca em águas internacionais do Atlântico Nordeste.
Portaria n.º 115 -B/2011, de 24 de março, que aprova o Regulamento da Pesca Comercial Apeada, na Modalidade de Pesca à Linha, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Despacho n.º 7083/2011, de 10 de maio, que estabelece os critérios e procedimentos para o licenciamento para a pesca à linha apeada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.