A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, apresentou ontem, dia 22 de julho às 10h00, na antiga Docapesca, o “Ocean Campus Portugal”, um projeto de requalificação urbana e ribeirinha de toda a área entre Pedrouços (Lisboa) e Cruz Quebrada (Oeiras), que visa transformar 64 hectares num grande ecossistema da economia azul.
O projeto “Ocean Campus Portugal” foi desenvolvido entre o Governo, a Administração do Porto de Lisboa e as autarquias de Lisboa e Oeiras e será construído em três fases: na primeira, que deverá estar concluída em 2022, serão construídos laboratórios do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), residências temporárias para investigadores e centros de investigação, espaços de restauração, edifícios para empresas e a futura Marina de Pedrouços, cujo concurso foi também lançado ontem.
Até 2026 estará fechada a segunda fase, a qual incluirá a construção da Marina do Jamor, um hotel, um espaço empresarial, novos centros de investigação e a “Blue Business School”, uma escola de estudos superiores ligados ao mar. No espaço, funcionará também um projeto de limpeza do oceano e de aproveitamento do lixo recolhido.
Por fim, a terceira e última fase irá abranger os arranjos externos e acessibilidades, que deverão estar concluídos até 2030.
O projeto “Ocean Campus Portugal” prevê um investimento total na ordem dos 300 milhões de euros (público e privado), dos quais, 73% será investimento privado (219 ME), 25% público-privado (76ME) e 2% (5ME) será investimento público, estimando-se uma receita anual de 6,8 milhões de euros.
Nesta cerimónia, que contou também com as intervenções dos presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina e da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, foi igualmente inaugurado um troço da “Ciclovia do Mar”, que irá ligar, a zona do Parque das Nações a Oeiras.