O Dia Internacional da Mulher foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres e encorajar todos os cidadãos a defenderem os seus direitos e a igualdade de género. A escolha do dia 8 de março está relacionada com o movimento feminino do início do século XX, que reclamava melhores condições de trabalho e de vida.

Há 150 anos, as mulheres não podiam votar, divorciar-se, ser eleitas deputadas, ter bens em seu nome, ter acesso à educação, a cuidados médicos ou apoio legal, ou até usar certas roupas. A mudança não ocorreu num estalar de dedos, tendo sido o resultado do esforço corajoso e conjunto de muitos homens e mulheres.  

Igualdade de género significa que, independentemente do género, são assegurados a todos os cidadãos os mesmos direitos e o acesso às mesmas oportunidades. A comemoração do Dia Internacional da Mulher frisa a importância da mulher na sociedade e a história da luta pelos seus direitos. A igualdade de género não é só um assunto das mulheres. Não é um movimento contra os homens nem em prol da supremacia feminina, como muitos pretendem fazer crer. É uma luta pela paridade e pela igualdade de oportunidades no acesso aos cuidados de saúde, ao trabalho e à participação na vida política, e contra a violência baseada no género.

Este ano, o Dia Internacional da Mulher é celebrado pela ONU sob o lema “Igualdade de género hoje para um amanhã sustentável.” No nosso país, atualmente, apesar dos efeitos dos dois últimos anos de pandemia e das consequências que uma guerra na Europa pode acarretar, temos sorte em viver num tempo e local em que as oportunidades são abundantes: temos acesso à educação e a cuidados de saúde e temos direito a um emprego e à liberdade de expressão. Mas ainda temos algum trabalho pela frente até atingirmos a igualdade de género. A representatividade feminina no sector económico do mar ainda é baixa, embora haja cada vez mais mulheres a desempenhar papéis mais ativos.

Este ano celebramos 10 anos de existência da DGRM, precisamente sob o lema “10 anos ao serviço da Economia Azul Sustentável”. Mais de 50% das trabalhadoras da DGRM são mulheres, as quais ocupam 20 dos 33 lugares de chefia. A diversidade que trazem ao local de trabalho e o empenho com que se dedicam às suas funções, merece ser celebrado. Por isso, a DGRM associa-se à iniciativa das Nações Unidas, na certeza de que as mulheres são essenciais para impulsionar e liderar mudanças pela igualdade no local de trabalho.  Para saber mais consulte: https://www.unwomen.org/en/news-stories/in-focus/2022/03/in-focus-international-womens-day